O tomate no mercado nacional
O tomate é um dos principais produtos agrícolas brasileiros, produzido em todas as regiões do país.
O que você precisa saber
Para a obtenção de uma produção satisfatória da cultura do tomate, os nutrientes devem estar disponíveis no solo em quantidades suficientes e de forma equilibrada para o bom desenvolvimento da planta.
O tomate é um dos principais produtos agrícolas brasileiros. Produzido em todas as regiões do país, com destaque para os estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais, onde se concentram mais da metade da área de produção nacional e onde se encontram as principais indústrias processadoras de tomate. O tomate está presente na mesa da população sob diversas formas, desde a mais simples salada até produtos industrializados, como molhos e extratos.
O nitrogênio (N) é um dos macro elementos essenciais para o desenvolvimento da planta do tomateiro. O correto manejo da fertilização nitrogenada proporciona adequado crescimento das plantas e boa produção em termos de quantidade e qualidade, além de reduzir os custos de produção e os riscos de contaminação do ambiente.
O uso do Nitrocap, fertilizante nitrogenado de eficiência aumentada, oferece vários benefícios a lavoura de tomate: menor perda por volatilização, aumento na produtividade, economia de trabalho, já que pode abolir ou diminuir o número de parcelamentos e diminuição do impacto ambiental devido à menor lixiviação do nitrato, desde que combinado com a demanda da cultura e as condições de desenvolvimento.
A adubação realizada de maneira racional garante alta produtividade e proporciona a melhoria da qualidade comercial dos frutos do tomateiro. Frutos mais padronizados, sem defeitos, com boa coloração, firmeza de casca, sabor e durabilidade estão entre as principais características exigidas pelo consumidor. Para a obtenção de uma produção satisfatória da cultura do tomate, os nutrientes devem estar disponíveis no solo em quantidade suficiente e de forma equilibrada para o bom desenvolvimento da planta. O CibraMix é um produto que oferece esse equilíbrio, apresentando os macronutrientes necessários e micronutrientes incorporados aos grânulos de fósforo.
Principais Deficiências
Main Deficiencies
Deficiência de Nitrogênio (N) no Tomate
Constituinte de vários compostos como aminoácidos, consequentemente as proteínas, além de clorofila e de enzimas. Favorece o desenvolvimento foliar e por consequência a capacidade fotossintética das plantas.
Deficiência – O crescimento da planta é retardado e as folhas mais velhas tornam-se verde-amareladas. Se a falta do nutriente for prolongada, toda a planta apresentará esses sintomas.
Em casos mais severos, ocorre redução do tamanho dos folíolos, e as nervuras principais apresentam uma coloração púrpura, contrastando com um verde-pálido das folhas. Os botões florais amarelecem e caem.
Deficiência de Fósforo (P) no Tomate
Desempenha papel fundamental nas transformações energéticas dos processos vitais da planta, tais como fotossíntese, respiração, síntese de aminoácidos, lipídios, que são realizados através de compostos fosforados como o di e trifosfato de adenosina (ADP e ATP).
Deficiência – A taxa de crescimento das plantas é reduzida desde os primeiros estádios de desenvolvimento. As folhas mais velhas adquirem coloração arroxeada, em razão do acúmulo do pigmento antocianina.
Em estádios de desenvolvimento mais tardios, as folhas apresentam áreas roxo-amarronzadas que evoluem para necroses. Essas folhas caem prematuramente, e a planta retarda sua frutificação.
Deficiência de Potássio (K) no Tomate
Importante ativador enzimático. Melhora a qualidade comercial dos frutos, podendo influenciar a síntese de carotenoides, de modo especial o licopeno (nutracêutico) que é o responsável pela coloração vermelha do tomate além de frutos bem formados, sem a presença de espaços vazios em seu interior.
Auxilia a fixação dos frutos, evitando a sua queda durante os estádios de formação e amadurecimento. Responsável por translocar os fotoassimilados para os frutos.
Deficiência – Torna lento o crescimento das plantas; as folhas novas afilam e as velhas apresentam amarelecimento das bordas, tornando-se amarronzadas e necrosadas.
O amarelecimento geralmente progride das bordas para o centro das folhas. Ocasionalmente verifica-se o aparecimento de áreas alaranjadas e brilhantes. A falta de firmeza dos frutos, em muitos casos, é também devida à deficiência de potássio.
Deficiência de Cálcio (Ca) no Tomate
Componente dos pectatos constituintes das paredes celulares. Ativador de algumas enzimas relacionadas com o metabolismo do fósforo.
Interfere na permeabilidade das membranas protoplasmáticas, no desenvolvimento do sistema radicular e na fosforiação fotossintética. Responsável por auxiliar na germinação dos grãos de pólen e no crescimento do tubo polínico.
Deficiência – O sintoma característico da deficiência de cálcio inicia com a flacidez dos tecidos da extremidade dos frutos, que evolui para uma necrose deprimida, seca e negra. O sintoma é conhecido como podridão estilar ou “fundo-preto”.
Em condições em que ocorrem períodos curtos de deficiência – principalmente quando ocorrem mudanças bruscas de condições climáticas –, observam-se tecidos necrosados no interior dos frutos, cujo sintoma é conhecido como coração preto. Eventualmente verificam-se, em condições de campo, deformações das folhas novas e morte dos pontos de crescimento.
Deficiência de Magnésio (Mg) no Tomate
Constituinte da molécula de clorofila e ativador de numerosas enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos, de gorduras e de proteínas.
Deficiência – Caracteriza-se por uma descoloração das margens dos folíolos mais velhos, que progride em direção à área internerval, permanecendo verdes as nervuras.
Quando a deficiência é mais severa, as áreas amarelas vão escurecendo, tornando-se posteriormente necrosadas. Sintomas causados por infecção de vírus podem ser confundidos com deficiência de magnésio.
Deficiência de Enxofre (S) no Tomate
Constituinte de aminoácidos tais como cistina, cisteína e metionina, e de proteínas, glicosídeos, vitaminas e coenzimas.
Deficiência – As folhas apresentam coloração verde-amarelada. As folhas novas são as primeiras a serem afetadas. As plantas deficientes geralmente apresentam o caule lenhoso, duro e de pequeno diâmetro.
Deficiência de Boro (B) no Tomate
Importante na formação da parede celular, para a divisão e alongamento das células.
Deficiência – As folhas novas do tomateiro tornam-se bronzeadas, ocorrendo, em seguida, morte das gemas e das folhas. O pecíolo torna-se quebradiço e a planta murcha nas horas mais quentes do dia, em razão dos danos provocados ao sistema radicular. Sintomas de clorose e deformação das folhas novas são muitas vezes confundidos com o sintoma da virose “Topo-amarelo”.
Os frutos apresentam manchas necróticas de coloração marrom, principalmente perto do pedúnculo, e não desenvolvem totalmente a cor vermelha. As paredes do fruto tornam-se assimetricamente deprimidas e os lóculos se abrem.
Deficiência de Zinco (Zn) no Tomate
Responsável pelo metabolismo de carboidratos, proteínas, fosfatos e é fundamental para a formação de auxinas, RNA e ribossomos, além de ser componente de várias enzimas.
Deficiência – Manifestam-se nas partes mais novas da planta, com o encurtamento dos entrenós, ligeira clorose das folhas, redução do tamanho e deformação das folhas.
Deficiência de Cobre (Cu) no Tomate
Participa de vários processos fisiológicos tais como fotossíntese, respiração, distribuição de carboidratos, redução e fixação de nitrogênio e está envolvido no mecanismo de resistência às doenças fúngicas pelas plantas.
Deficiência – Ocorre nas folhas mais novas, com amarelecimento marginal e internerval e necrose nas nervuras das folhas inferiores.
Deficiência de Manganês (Mn) no Tomate
Essencial para a síntese de clorofila, podendo afetar a disponibilidade de ferro. Forma complexos ou quelatos com compostos orgânicos solúveis, aumentando a solubilidade e transporte desse micronutriente até as raízes.
Deficiência – Tem início nas folhas novas com clorose internerval verde-claro amarelado. Pontos necróticos aparecem nas folhas novas e redução do crescimento das plantas.
Deficiência de Ferro (Fe) no Tomate
Forma complexos ou quelatos com radicais orgânicos. Faz parte das hemoproteínas e das proteínas do grupo Fe-S. Está envolvido na biossíntese dos citocromos, de algumas coenzimas e da clorofila, que é derivada de uma protoporfirina.
Deficiência – Redução do crescimento da planta e a coloração amarela uniforme, iniciando-se na base das folhas e seguindo até o ápice, das folhas novas e eventualmente nas folhas intermediárias são sintomas característicos da deficiência de ferro.
Fertilizantes Indicados
Indicated Fertilizers
Pragas do Tomate
Pragas:
- Traça-do-tomateiro
Tuta absoluta - Mosca branca
Bemisia argentifolii - Ácaro-do-bronzeamento
Aculops lycopersici - Larva-minadora
Liriomyza huidobrensis, L. trifolii, L. sativae
- Tripes
Frankliniella spp. e Thrips spp. - Pulgões
Myzus persicae e Macrosiphum euphorbiae - Lagarta-rosca
Agrotis spp. - Broca-grande
Helicoverpa zea
- Lagarta-militar
Spodoptera frugiperda e S. littoralis - Broca-pequena
Neoleucinodes elegantalis - Burrinho
Epicauta suturalis e E. attomaria
Doenças do Tomate
Doenças:
- Cancro-bacteriano
Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis - Mancha-bacteriana
Xanthomonas campestris pv. vesicatoria - Pinta- bacteriana
Pseudomonas syringae pv. tomato - Murcha-bacteriana
Ralstonia solanacearum - Talo-oco e podridão mole dos frutos
Erwinia spp. - Mancha-de-estenfílio
Stemphyllium spp. - Mela-de-rizoctonia
Rhizoctonia solani
- Murcha-de-fusário
Fusarium oxysporum fsp. lycopersici - Murcha-de-verticílio
Verticillium dahliae - Pinta-preta
Alternaria solani - Podridão-de-esclerócio
Sclerotium rolfsii - Podridão-de-esclerotínia
Sclerotinia sclerotiorum - Requeima
Phytophthora infestans - Septoriose
Septoria lycopersici
- Viroses do complexo do vira-cabeça do tomateiro
Tomato spotted wilt virus (TSWV), Tomato Chlorotic spot virus (TCSV), Groundnut ringspot virus (GRSV) e Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV) - Mosaico-do-fumo e mosaico-do-tomateiro
TMV (Tobacco mosaic virus) - Risca do tomateiro e mosaico
Potyvirus (Potato virus Y – PVY) e (Pepper yellow mosaic virus – PepYMV) - Topo-amarelo e Amarelo-baixeiro
Luteovirus - Geminiviroses
- Nematoides
Meloidogyne incognita (raças 1 a 4), Meloidogyne javanica, Meloidogyne arenaria e Meloidogyne Hapla