O feijão no mercado nacional
O Brasil é o maior produtor de feijão do mundo.
O que você precisa saber
A CIBRA tem uma gama de fertilizantes para o feijão, que auxiliam no processo produtivo da lavoura e suprem rapidamente as necessidades da cultura.
O feijão é o alimento mais frequente nas refeições da população brasileira. Tendo esta leguminosa como base alimentar, a produção nacional deve ser elevada, visando atender a demanda crescente do mercado interno, o que leva o Brasil a ser o maior produtor de feijão do mundo.
As lavouras de feijão são praticamente semeadas em diversas safras ao longo do país, excluindo estados sulistas e alguns estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste no período de inverno, devido a sua limitação de temperatura. Possuindo um ciclo curto (75-95 dias), fácil condução e técnicas de cultivo já absorvidas pelos produtores brasileiros, a cultura do feijão é mais apreciada pelos agricultores do Paraná, Minas Gerais e Bahia, dos quais quando somados, suas áreas plantadas correspondem a mais de 50% da área plantada em território nacional.
Visando nutrir esta cultura rápida, porém de suma importância, a CIBRA conta com uma gama de fertilizantes para o feijão, que auxiliam no processo produtivo da lavoura, como o CibraMix, Nitrocap e BaseFort, dos quais conseguem suprir as necessidades das culturas agrícolas e tornar o solo uma fonte de nutrientes para futuras culturas subsequentes.
Principais Deficiências
Main Deficiencies
Deficiência de Nitrogênio (N) no Feijão
O N é o nutriente absorvido em maiores quantidades pelo feijoeiro e, aproximadamente, 50 % do N absorvido é exportado para os grãos.
É um constituinte da molécula de clorofila e, portanto, fundamental para a fotossíntese, sendo esse o responsável por promover o crescimento vegetativo do feijoeiro. A maior disponibilidade de N na fase inicial eleva a produção de matéria seca pelo feijoeiro.
Deficiência – Clorose nos folíolos das folhas mais velhas, que caem prematuramente. As nervuras tornam-se mais destacadas do fundo. Com a evolução da deficiência a clorose se acentua, podendo, no entanto, permanecer manchas verdes puntiformes, pequenas, como salpicos. Nesta fase podem aparecer áreas esbranquiçadas em várias partes do limbo foliar.
Deficiência de Fósforo (P) no Feijão
Tem várias funções durante todo o ciclo das plantas: age na respiração e na produção de energia, na divisão das células, intensificando-a; entra na composição de algumas substâncias de reserva, como os albuminoides e o amido; oferece força e rigidez aos caules dos cereais; facilita a floração; aumenta a frutificação; apressa a maturação; intensifica a resistência das plantas às moléstias; contribui para o desenvolvimento do sistema radicular e para a saúde geral da planta.
Deficiência – Folíolos novos com coloração verde-azulada, sem brilho e folíolos mais velhos com coloração verde mais clara. Os folíolos das folhas mais velhas podem apresentar áreas internervais cloróticas, com pequenas pontuações escuras.
Caules mais curtos e finos que o normal, menor desenvolvimento da planta. Os sintomas se desenvolvem de baixo para cima da planta.
Deficiência de Potássio (K) no Feijão
Participação na fotossíntese e ativação de enzimas fundamentais para os processos metabólicos. Ativador de várias enzimas relacionadas com os processos de assimilação de CO2 e de nitrogênio, ele age na translocação e armazenamento de carboidratos.
Este macronutriente atua na ativação de aproximadamente 50 enzimas, destacando-se as sintetases, oxiredutases, desidrogenases, transferases, quinases e aldolases. Altas concentrações de potássio (K) são necessárias para induzir as variações conformacionais e otimização do grau de hidratação da proteína enzimática e, portanto, máxima ativação enzimática.
Deficiência – Clorose marginal nos folíolos das folhas mais velhas, que evolui entre as nervuras. Manchas de tonalidade parda ou acinzentada, de tamanhos diversos, irregulares, em processo de necrose. Os folíolos podem se apresentar reduzidos, assim como a planta em geral. Em folhas mais desenvolvidas, além da necrose, surgem inúmeras pontuações pequenas, bem próximas entre si, causando a impressão de retículo. Da associação destas manchas formam-se outras maiores, de coloração pardo-escura. Vagens menores.
Deficiência de Cálcio (Ca) no Feijão
Importante na preservação da capacidade de absorção das raízes mediante a manutenção da integridade da membrana plasmática, bem como na prevenção da perda de solutos para a solução externa, aumentando o acúmulo de nutrientes pela planta.
Tem função estrutural das plantas, importante na síntese da parede celular, germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico. Sendo assim, é um nutriente imprescindível para a fecundação das flores, fixação dos botões florais e formação das vagens.
Deficiência – Caule, pecíolos e broto exibem murchamento, as vagens ficam deformadas. A planta pára de emitir novas brotações. As folhas inferiores apresentam pequenas manchas acinzentadas, que posteriormente são afetadas de clorose parcial intensa, que se inicia na base do folíolo e progride entre as nervuras, resultando em formas de contorno irregular na porção do limbo, que se mantém verde, havendo queda dos folíolos.
Deficiência de Magnésio (Mg) no Feijão
Participa diretamente da atividade fotossintética, constituindo a molécula de clorofila, participando da ativação de diversas enzimas, como a glutationa sintetase e PEP carboxilase, na fosforilação e na translocação de fotoassimilados.
Deficiência – Clorose fraca, generalizada, com nervuras verdes, que progride das folhas mais velhas para as mais novas. Com a progressão da deficiência surgem manchas pálidas com contorno irregular, quase esbranquiçadas, na lâmina foliar.
Em seguida, as manchas escurecem na região central, ocorrendo necrose, que se propaga para a periferia da mancha.
Deficiência de Enxofre (S) no Feijão
Está envolvido em processos enzimáticos e reações de oxirredução, é constituinte dos aminoácidos cistina, cisteína e metionina, que constituem cerca de 90% do total de S da planta.
As ferredoxinas, proteínas participantes da fotossíntese, fixação biológica do nitrogênio (N) atmosférico e de outras reações de transferência eletrônica, contêm S em grande quantidade.
Deficiência – Folíolos mais novos com clorose generalizada. Os sintomas podem aparecer na região periférica dos folíolos, ora como manchas isoladas, de tamanho e contorno diversos, ora reunidas, formando extensas áreas amarelas. Os folíolos cloróticos mostram-se transparentes, realçando as nervuras, já um tanto claras, no fundo amarelado.
Deficiência de Boro (B) no Feijão
É um elemento essencial ao crescimento das plantas, participando de viários processos como transporte de açúcares, lignificação, estrutura da parede celular, metabolismo de carboidratos, metabolismo de RNA, respiração, metabolismo do AIA, metabolismo fenólico, metabolismo de ascorbato, além de ter função na síntese da parede celular e integridade da membrana plasmática.
É um nutriente importante na fixação biológica do nitrogênio no feijão. Embora não tenha ação direta sobre este processo, é um elemento que ativa a enzima fosforilase do amido, responsável pela síntese de amido, substância de reserva das sementes, raízes.
Deficiência – Inicialmente os folíolos mais novos tornam-se verde-escuro, com progresso do ápice para a base.
Em seguida, as folhas tornam-se retorcidas, espessas, com as nervuras de tonalidade verde-claro. Após, aparecem pontos necróticos e secamento dos pontos de crescimento. O broto terminal morre. O caule engrossa, podendo apresentar rachaduras. As plantas deficientes não florescem e o crescimento das raízes é seriamente afetado. A água de irrigação que contenha 2 ppm de boro é considerada prejudicial ao desenvolvimento das plantas.
Deficiência de Zinco (Zn) no Feijão
Sua participação como cofator funcional, estrutural ou regulador de grande número de enzimas, é essencial para a síntese do triptofano que, por sua vez, é o precursor do ácido indolacético.
Tem um importante papel durante a germinação das sementes e no crescimento inicial das plântulas, ele é um cofator estrutural, funcional ou que regula a atividade de muitas enzimas. Tudo indica que o Zn participa do metabolismo do ácido indol acético (AIA).
Deficiência – Severa redução no tamanho da planta com entrenós comprimidos. As folhas podem tornar-se uniformemente de cor verdes escuras, de tamanhos reduzidos e com folíolos com formato de ponta de lança.
Deficiência de Cobre (Cu) no Feijão
O cobre possui importância ímpar para plantas leguminosas, pois auxilia a fixação simbiótica de N2, sendo requerido nos nódulos para o pleno funcionamento desse processo.
Deficiência – As plantas carentes mostram coloração verde-escura, com enrugamento dos bordos e curvamento da ponta do limbo para baixo. Apresentam também área foliar reduzida.
Embora as plantas tenham desenvolvimento quase normal, a produção de vagens é reduzida.
Deficiência de Manganês (Mn) no Feijão
Tem importante papel no metabolismo das plantas, atuando em processos de ativação de diferentes enzimas, síntese de clorofila e fotossíntese.
Deficiência – Amarelecimento internerval das folhas mais novas. Nervuras e áreas adjacentes permanecem com coloração verde-intenso. Posteriormente, aparecem manchas avermelhadas.
No caso de toxidez, as plantas apresentam-se com pontuações escuras nos folíolos medianos, que coalescem; encarquilhamento e queda de folhas.
Deficiência de Ferro (Fe) no Feijão
Participa diretamente no processo fotossintético e respiratório da planta, no crescimento foliar e no metabolismo do nitrogênio.
Deficiência – No início, o limbo dos folíolos mais novos torna-se clorótico, destacando-se as nervuras. Em seguida, a clorose é generalizada, confundindo-se as nervuras e o limbo.
Surgem manchas castanhas que se tornam necrosadas.
Fertilizantes Indicados
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Pragas do feijão
Pragas:
- Lagarta-rosca
Agrotis ipsilon - Lagarta-elasmo
Elasmopalpus lignosellus - Larva-alfinete
Diabrotica speciosa - Vaquinha
Diabrotica speciosa, Cerotoma arcuata
- Lagarta-falsa-medideira
Chrysodeixis includens - Mosca-branca
Bemisia tabaci - Ácaro-rajado
Tetranhychus urticae - Broca-das-axilas
Crocidosema aporema
- Tamanduá-da-soja ou bicudo-da-soja
Sternechus subsignatus - Lagarta-das-vagens
Spodoptera eridania, S. cosmioides, Thecla jebus, Maruca testulalis e Etiella zinckenella - Lagarta-helicoverpa
Helicoverpa armigera
Doenças do feijão
Doenças:
- Podridão radicular de Rhizoctonia
Rhizoctonia solani - Murcha de Fusarium
Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli - Mancha angular
Phaeoisariopsis griseola
- Ferrugem
Uromyces appendiculatus - Oídio
Erysiphe polygoni - Mofo-branco
Sclerotinia sclerotiorum
- Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum - Crestamento-bacteriano-comum
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli - Mosaico dourado do feijoeiro
Vírus BGMV