Trigo

Sua função está diretamente ligada a fotossíntese e a formação da proteína do grão, atuando no crescimento e desenvolvimento da planta.

Deficiência – Tem início com o amarelamento e clorose de folhas inferiores (tecidos velhos). O crescimento, o prolongamento celular e a síntese de proteínas são diminuídas.

Em situações de carência aguda verifica-se o enfraquecimento das folhas inferiores e clorose geral em toda planta.

Tem função de armazenamento e transferência de energia, responsável pelo processo fotossintético, reprodutivo e de sustentação dos vegetais. O fósforo (P) desempenha papel fundamental na formação de ATP (Trifosfato de adenosina), sendo ela a principal fonte de energia para a realização de processos como a fotossíntese, divisão celular, transporte de assimilados e carga genética.

Em consequência do seu papel e importância na participação de processos internos da morfologia das plantas, o Fósforo apresenta relação com a produtividade das culturas.

Deficiência – As plantas com esta deficiência tendem a manter uma cor verde mais escura que as plantas bem nutridas.

O crescimento e a maturação do cultivo demoram mais que o normal. Diminuição do crescimento das plantas, podendo causar clorose nas folhas e necrose internervais, sendo que as folhas velhas são mais afetadas.

Além do incremento da produtividade da cultura, também traz maior acúmulo de matéria seca da parte aérea do trigo, destacando a importância do nutriente para a produção de palhada residual e com isso maior cobertura do solo.

Outra importante contribuição do potássio é quanto ao aumento do diâmetro do colmo do trigo. O aumento de doses de potássio pode conferir maior espessura do colmo do trigo. Fato que pode proporcionar maior resistência para a cultura ao acamamento e com isso diminuir as perdas de produtividade e qualidade do trigo.

Pode otimizar o aproveitamento de outros nutrientes, como nitrogênio por exemplo.

Deficiência – As folhas mais velhas apresentam amarelamento e enfraquecimento nas pontas e margens.

Responsável pela formação da parede celular, regulação da funcionalidade da membrana celular, constituição da lamela média, além de ativar vários sistemas enzimáticos, contribuindo assim, para o adequado desenvolvimento das plantas.

Deficiência – Normalmente surge nos tecidos mais novos, com a necrose de ponta e margem de folhas jovens, seguido pela necrose de gemas terminais.

Essencial para o desenvolvimento das plantas e é requerido por várias enzimas envolvidas na transferência de fosfato, além de ser constituinte da clorofila da planta.

Atua na ativação de enzimas envolvidas na respiração celular, fotossíntese, e na síntese de RNA e DNA.

Deficiência – Os sintomas são mais visíveis em folhas mais velhas e tem como característica a clorose nas entre nervuras das folhas em alguns casos, pode ocorrer a senescência ou perda prematura das folhas.

O enxofre faz parte de cada célula viva e é constituinte de dos 21 aminoácidos que formam as proteínas. Ajuda a desenvolver enzimas e vitaminas. É necessário na formação da clorofila, apesar de não ser um constituinte dela.

Está presente em vários compostos orgânicos. É essencial para a formação de proteínas. É necessário para a formação da nitrogenase. Melhora a qualidade dos cereais para o beneficiamento e o processamento como alimento. Aumenta a resistência à deficiência hídrica.

Deficiência – A deficiência se observa em primeiro lugar nas folhas jovens, contudo dependendo da gravidade, a planta pode apresentar amarelamento.

É responsável pelo alongamento celular e metabolismo de ácidos nucleicos, atividade da ATPase, integridade da membrana, síntese da parede celular, além de respiração e lignificação.

É componente enzimático e cofator, implicando na fotossíntese através do transporte de assimilados e síntese do amido. É um elemento importante para a absorção, transporte e metabolismo de cátions, especialmente o cálcio. O boro (B) também ajuda na absorção radicular de cálcio, além de ajudá-lo na sua função.

Deficiência – Normalmente surge nos tecidos mais novos e causa a redução na lignificação, diminuição de citocinina nas raízes, além de causar necrose e morte dos pontos de crescimento.

É um cofator nas reações enzimáticas e, portanto, participa de diversos ciclos bioquímicos das plantas, incluindo fotossíntese e formação de açúcar, síntese de proteínas, fertilidade e produção de sementes, regulagem do crescimento e defesa contra doenças.

Deficiência – Afeta as funções bioquímicas, impedindo que a planta se desenvolva corretamente. Isto resulta em colheitas com piora na qualidade e menor rendimento da produção. Plantas com deficiência de zinco apresentam folhas pequenas e com formato distorcido, com encurtamento das brotações e aglomeração de folhas na região de crescimento. As plantas apresentam ainda déficit de clorofila, fazendo com que as folhas fiquem mais claras e até mesmo brancas.

No caso da deficiência de zinco, essa descoloração ocorre perto das nervuras, elas podem apresentar também partes mortas e pintas de coloração bronze. Essas deficiências foliares são encontradas em folhas velhas e novas, diferentemente de outras deficiências de nutrientes. A deficiência de zinco (Zn) também pode ser detectada em nível celular, por meio da malformação de organelas como cloroplastos e mitocôndrias. A ausência ou deficiência desse elemento pode ocasionar ainda problemas na divisão celular e raízes retorcidas e com pontas alargadas.

Participa de enzimas, auxilia na fotossíntese e distribuição de carboidratos. Está presente no metabolismo de proteínas, na redução e fixação do nitrogênio.

Atua na lignificação da parede celular, influência na permeabilidade dos vasos do xilema. Influência na floração e frutificação e ajuda no mecanismo de resistência a doenças.

Deficiência – Os sintomas aparecem inicialmente nas folhas novas das plantas. Elas ficam murchas e enroladas, o pecíolo e talos das folhas mais novas ficam curvados para baixo.

As folhas não apresentam a mesma coloração verde. Ficam com tons amarelados ou verde mais claro, e depois sofrem amarelecimento. Ocorre diminuição do transporte de água e solutos pelo xilema, devido à redução da lignificação. Ocorre abortamento de flores, o que interfere na produção.

Tem papel fundamental em processos bioquímicos e fisiológicos nas plantas. Uma das possíveis funções do manganês é o aprimoramento do sistema de defesa das plantas frente às doenças. 

Aplicações deste nutriente impulsionam os níveis de fotossíntese e atividades metabólicas, aumentando a habilidade competitiva das plantas, aumentando sua tolerância às doenças. É indutor de mecanismos de proteção e consequente aumento da resistência das plantas.Aumenta a resistência das plantas às doenças, através do reforço na lignificação da parede celular, devido estar diretamente envolvido na produção de lignina e suberina.

Também regula os níveis de auxinas nos tecidos vegetais, ativando a fotossíntese, especialmente a fotossíntese II.

Deficiência – A deficiência leva a diminuição da fotossíntese e da produtividade, aparecendo manchas cloróticas entre as nervuras das folhas superiores, permanecendo as nervuras e uma parte do tecido ao redor delas com coloração verde, acentuando a deficiência, a clorose fica generalizada.

É essencial ao metabolismo energético, atua na fixação do nitrogênio e desenvolvimento da parte aérea e raízes. Atua também na síntese de clorofila, divisão celular.

Deficiência – Tem início com um verde muito claro nas folhas, com estreita faixa verde ao redor das nervuras, inicialmente nas folhas mais novas. Folhas com aparência de vidro, transparentes e retorcidas.