Milho

A importância do nitrogênio (N): está associado ao crescimento vegetativo das plantas, participa da fotossíntese, aumenta a porcentagem total de proteínas, a porcentagem de óleo e também o peso da espiga.

 A deficiência de nitrogênio (N) é sempre detectada nas folhas mais velhas das plantas.

A planta com deficiência de nitrogênio desenvolve um amarelecimento (Clorose) em forma de “V” da ponta da folha evoluindo para a base da folha. Com o avanço desta deficiência a clorose pode evoluir para a morte dos tecidos.

As espigas apresentam tamanho reduzido e baixo teor de proteína nos grãos.

A importância do fósforo (P): estimula o desenvolvimento das raízes, aumenta o teor de proteína nos grãos e atua na fotossíntese e respiração.

A deficiência de fósforo (P) tem inicio com uma coloração de verde mais escuro nas bordas das folhas velhas, evoluindo para tons arroxeados nas bordas. Além das folhas, os colmos também podem apresentar estes mesmos sintomas.

A deficiência de fósforo (P) afeta a polinização do milho, acarretando em espigas pequenas, falhadas e retorcidas.

A importância do potássio (K): é responsável pelo uso eficiente da água, aumenta a resistência da planta ao acamamento e a tolerância a pragas e doenças.  

A deficiência de potássio (K) apresenta um amarelecimento (clorose) em forma de “V” invertido nas folhas velhas, e posteriormente se transforma em uma necrose. Em casos de grave deficiência, a clorose pode não ser percebida em um primeiro momento, e evoluindo diretamente para a morte dos tecidos. Os dois sintomas evoluem das bordas até a base da folha.

Na espigas ocorre a redução do tamanho e os grãos da ponta da espiga não se desenvolvem corretamente.

A importância do cálcio (Ca): é essencial para o crescimento e aprofundamento das raízes, vital para a germinação do grão de pólen e faz parte da parede celular dos tecidos vegetais.

A deficiência de cálcio (Ca)  aparece em folhas jovens e regiões de crescimento das plantas. O crescimento como um todo é prejudicado, inclusive as raízes, apresentando folhas jovens secas e deformadas.

Estas folhas apresentam amarelecimento, secam e morrem, apresentando faixas largas nas bordas e entre as nervuras das folhas.

A importância do magnésio (Mg): é essencial para a fotossíntese; é componente da clorofila, pigmento verde, participante ativo do processo fotossintético e auxilia a absorção de fósforo.  

A deficiência de magnésio (Mg)  surge inicialmente em folhas mais velhas, como sintoma principal a clorose internerval, algumas plantas podem apresentar coloração avermelhada.

As folhas vão se tornando amarelas nas bordas e posteriormente entre as nervuras, podendo ocorrer necroses nestas regiões.

A importância do enxofre (S): participa na composição das proteínas, auxilia na síntese de enzimas e vitaminas e participa na formação dos grãos.

A deficiência de enxofre (S)  surge nas folhas mais jovens, que apresentam coloração verde claro, podendo evoluir para amarelo.

Lembra um pouco a deficiência de nitrogênio (N), porém acontece inicialmente nas folhas mais jovens.

A importância do boro (B): essencial para o metabolismo, importante para a germinação, atua no processo de divisão celular e auxilia no transporte de carboidratos e participa na formação dos grãos.

Os sintomas de deficiência de boro (B)  se manifestam na forma de faixas alongadas e transparentes evoluindo para coloração branca e posteriormente necrosando.

Os tecidos das plantas ficam deformados, principalmente em folhas mais jovens, e tem o crescimento reduzido, lembrando um pouco a deficiência de cálcio (Ca).

A importância do zinco (Zn): participa no crescimento das plantas, é ativador de inúmeras enzimas e participa na formação dos grãos.

A deficiência de zinco (Zn)  apresenta faixas brancas ou amareladas entre a nervura principal e nas bordas, podendo apresentar necroses nestas áreas.

Novas folhas recém emitidas apresentam coloração pálida (esbranquiçadas) com internódios curtos.

A importância do cobre (Cu): é constituinte de enzimas e responsável pela síntese de compostos fenólicos (lignificação).

A deficiência de cobre (Cu)  se manifesta nas folhas novas que apresentam coloração pálida e são mais quebradiças que as demais folhas. Apresentam amarelecimento e as pontas das folhas podem se deformar e necrosar.

A importância do manganês (Mn): atua no sistema enzimático, tem ação relevante na fotossíntese, acelera a germinação e favorece a maturação das plantas.

O sintoma da deficiência de manganês (Mn)  é a clorose internerval das folhas mais novas. Ao contrário da deficiência de ferro (Fe), a deficiência de manganês (Mn) apresenta faixas mais largas nas folhas.

Em casos mais severos, este tecido pode se desprender das folhas.

A importância do ferro (Fe): tem papel fundamental no transporte de elétrons (ferrodoxina), em reações de oxirredução e como grupo prostético (ativação de enzimas).

O sintoma típico da deficiência de ferro (Fe)  é a clorose internerval bem clara/esbranquiçada, das folhas mais jovens. Permanecendo verdes apenas as nervuras, com aspecto reticulado fino – estrias finas.