O reflorestamento no mercado nacional
O reflorestamento é uma das principais atividades agrícolas em todas as regiões no País.
O que você precisa saber
As espécies florestais se desenvolvem bem em solos de fertilidade natural média, mas carecem de nutrientes via adubação para um crescimento estável.
O segmento de reflorestamento no Brasil envolve, principalmente, os cultivos de Eucalipto e Pinus. A utilização destas culturas é destinada, sobretudo, para a produção de papel e celulose. O reflorestamento é uma das principais atividades agrícolas em todas as regiões do país. Em termos de área cultivada, as florestas plantadas ocupam o 4° lugar entre as principais culturas, destaque para os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Apesar das espécies florestais apresentarem desenvolvimento satisfatório em solos de fertilidade natural média, a adição de nutrientes via adubação é fundamental para o alcance de elevados patamares de desenvolvimento e produção destas culturas.
Entre os macronutrientes, o Cálcio (Ca) e o Fósforo (P) merecem atenção especial, acima de tudo, para melhorar o desenvolvimento das raízes. Em relação aos Micronutrientes, o Manganês (Mn) e o Zinco (Zn) são muito importantes, mas o Boro (B) merece destaque especial. É um microelemento que normalmente está em níveis muito baixos no solo e as espécies florestais respondem positivamente à adubação com este elemento.
A Cibra conta com as melhores linhas de fertilizantes diferenciados para atender estas necessidades da cultura do Eucalipto e Pinus, como o Cibrativ. O fertilizante Cibrativ fornece altas concentrações de Fósforo e cálcio de maneira gradual e eficiente. Já quando o assunto é o equilíbrio de micronutrientes temos a linha CibraMix, que conta com diversas formulações N-P-K somadas à micronutrientes de liberação e concentrações equilibradas. É nutrição de qualidade para o seu reflorestamento.
Principais Deficiências
Main Deficiencies
Deficiência de Nitrogênio (N) no Reflorestamento
É o responsável pelo crescimento da planta, atuando diretamente na fotossíntese, é parte constituinte da clorofila, vitaminas, carboidratos e proteínas. É responsável pela coloração verde-escura das folhas. Atua no desenvolvimento do sistema radicular.
Deficiência – Inicialmente as folhas velhas apresentam coloração verde clara, que vão ficando amarelecidas e com pequenos pontos avermelhados ao longo do limbo.
Posteriormente, os pontos cobrem todo o limbo, ocorrendo um avermelhamento generalizado.
Deficiência de Fósforo (P) no Reflorestamento
O fósforo faz parte estrutural dos ésteres de carboidratos, fosfolipídeos das membranas celulares, coenzimas e ácidos nucleicos. O fósforo faz parte das moléculas de preservação e transferência de energia como uridina trifosfato (UTP), cistidina trifosfato (CTP), guanosina trifosfato (GTP) e adenosina trifosfato (ATP), principal trifosfato de nucleotídeos requerido para a síntese de amido.
A energia liberada pela hidrólise dos radicais fosfatos terminais das moléculas de ATP, ADP e AMP, é usada pela célula na fotossíntese, biossíntese de amido, gorduras e processo ativo de absorção iônica.
Deficiência – As folhas velhas ficam com coloração verde escura, mostrando-se arroxeadas próximo às nervuras e com pontuações escuras ao longo do limbo. No estádio final, as pontuações tornam-se necróticas.
Deficiência de Potássio (K) no Reflorestamento
Ativador enzimático, destacando-se as sintetases, oxiredutases, desidrogenases, transferases, quinases e aldolases.
Está envolvido na síntese de proteínas: plantas com baixos teores de potássio apresentam baixo teor proteico, com acúmulo de compostos de baixo peso molecular como aminoácidos, amidas, aminas e nitratos. Atua no metabolismo (ativação da sintetase do amido, sintetase fosfato sacarose e outras enzimas) e transporte de carboidratos.
Deficiência – Inicialmente as folhas velhas apresentam avermelhamento das bordas que progride em direção ao centro da folha. Nesta fase, muitas vezes ocorre um secamento das pontas das folhas.
Deficiência de Cálcio (Ca) no Reflorestamento
Responsável pela estabilidade estrutural e fisiológica dos tecidos das plantas, juntamente com outras substâncias, ele regula os processos de permeabilidade das células e tecidos; também tem função de ativador enzimático. O cálcio forma fitatos e pectatos, que o torna importante na manutenção da integridade da parece celular.
Deficiência – As folhas novas mostram deformação seguida de enrolamento. Apesar de bem menos frequente que a deficiência de B, pode ocorrer a morte das gemas apicais, podendo, em estádios mais avançados, ocorrer a seca de ponteiro.
Deficiência de Magnésio (Mg) no Reflorestamento
Participa na ativação de várias enzimas e na estabilidade de ribossomas; ele também é um componente do pigmento de clorofila. Mais de 300 enzimas são influenciadas pelo magnésio.
Deficiência – As folhas velhas apresentam manchas amareladas, com as nervuras permanecendo verdes. Além dessas manchas, formam-se outras, numerosas, marrons, de tamanho, forma e contornos variáveis, podendo também ocorrer clorose internerval e aparecimento de pontos necróticos no estádio mais avançado.
Deficiência de Enxofre (S) no Reflorestamento
Fundamental para as plantas, pois é um nutriente que desempenha papel estrutural em diversas moléculas importantes do metabolismo.
A exemplo de moléculas do grupo dos aminoácidos como a metionina, cisteína e cistina, as quais são necessárias para a formação de proteínas. Além disso, desempenham um papel estrutural em moléculas como os lipídios, polissacarídeos, flavonoides, alcaloides entre outros. E sendo os flavonoides e os alcaloides representantes de moléculas ligadas ao metabolismo secundário das plantas. Os metabolitos secundários das plantas vão desempenhar funções diversas desde a pigmentação, odor até mesmo de defesa ao ataque de pragas e doenças.
Deficiência – As folhas novas mostram leve clorose ou avermelhamento de forma uniforme. Clorose das folhas novas generalizada em toda a lâmina foliar e avermelhamento no estádio mais avançado.
Deficiência de Boro (B) no Reflorestamento
Atua no transporte de carboidratos no interior das plantas. Além disso existem evidências de que ele faz parte dos mecanismos hormonais que são responsáveis pelo crescimento das plantas.
Deficiência – As folhas novas apresentam intensa clorose marginal seguida de secamento das margens. As nervuras tornam-se extremamente salientes com posterior necrose (aspecto de “costelamento”). As folhas mais novas apresentam-se encarquilhadas e espessas. Na planta ocorre perda de dominância causada pela morte da gema apical.
No estádio final, observa-se seca de ponteiro e morte descendente dos ramos, com posterior super brotamento das gemas laterais, resultando na bifurcação do tronco. Em algumas situações pode ocorrer quebra do ponteiro. Deformação das folhas novas com a morte das gemas apicais, brotação das gemas laterais e formação de protuberância na base das gemas laterais, com clorose e presença de nervuras salientes nas folhas, e seca ou quebra de ponteiro no estádio avançado.
Deficiência de Zinco (Zn) no Reflorestamento
É o cofator nas reações enzimáticas e, portanto, participa de diversos ciclos bioquímicos das plantas, incluindo fotossíntese e formação de açúcar, síntese de proteínas, fertilidade e produção de sementes, regulagem do crescimento.
Deficiência – As folhas novas tornam-se lanceoladas, estreitas e pequenas. Na região apical ocorre um super brotamento das gemas com posterior perda da dominância.
A árvore fica sem ponteiro dominante, acarretando uma redução no crescimento em altura. Deformação das folhas novas sem morte das gemas apicais e ponteiros, folhas pequenas e lanceoladas e internódios curtos.
Deficiência de Cobre (Cu) no Reflorestamento
Participa de enzimas, auxilia na fotossíntese e distribuição de carboidratos. Está presente no metabolismo de proteínas, na redução e fixação do nitrogênio.
Atua na lignificação da parede celular, influência na permeabilidade dos vasos do xilema. Influência na floração e frutificação e ajuda no mecanismo de resistência a doenças.
Deficiência – Folhas novas deformadas; morte descendente dos ramos, caules e ramos tortuosos; perda de lignificação, ficando os ramos e o caule com aspecto de “caídos”. Deformação das folhas novas com a morte das gemas apicais, brotação das gemas laterais e formação de protuberância na base das gemas laterais e sem clorose nas folhas.
Deficiência de Manganês (Mn) no Reflorestamento
É essencial à síntese de clorofila, também atua como ativador de enzimas, realiza a fotólise da água e atua no desenvolvimento das raízes.
Deficiência – As folhas novas apresentam clorose internerval com aparência de reticulado grosso, ou seja, as nervuras e áreas adjacentes ficam verde-escuras enquanto o restante do limbo foliar permanece verde-claro.
Deficiência de Ferro (Fe) no Reflorestamento
Desempenha um papel vital na fotossíntese e na respiração das plantas.
Deficiência – As folhas novas apresentam clorose internerval com aparência de um reticulado fino, ou seja, as nervuras ficam verde-escuras, enquanto o limbo foliar fica verde-claro.
Fertilizantes Indicados
Indicated Fertilizers
Veja também
Fertilizante BaseFort, Fertilizante FosCibra, Fertilizante Nitrocap, Fertilizante MAP
Fosfato Monoamônico, Fertilizante SAM
Sulfato de Amônio, Fertilizante SSP
Super Fosfato Simples, Fertilizante Ureia ...
See more
Fertilizante BaseFort, Fertilizante FosCibra, Fertilizante Nitrocap, Fertilizante MAP
Fosfato Monoamônico, Fertilizante SAM
Sulfato de Amônio, Fertilizante SSP
Super Fosfato Simples, Fertilizante Ureia ...
Pragas do reflorestamento
Pragas:
- Formigas cortadeiras
Atta spp., Acromyrmex spp., Sericomyrmex spp., Mycocepurus spp., Trachymyrmex spp - Cupins
Kalotermitidae, Rhinotermitidae e Termitidae
- Lagartas desfolhadoras
Thyrinteina arnobia, Glena spp., Euselasia - Besouro amarelo
Costalimaita ferruginea vulgata
Doenças do reflorestamento
Doenças:
- Ferrugem
Puccinia psidii - Cancro
Cryphonectria cubensis, Valsa ceratosperma, Cytospora spp, Botryosphaeria ribis - Oídio
idium sp - Mofo cinzento
Botrytis cinérea - Manchas foliares de Cylindrocladium
Cylindrocladium candelabrum, Cylindrocladium ilicicola, Cylindrocladium parasiticum, Cylindrocladium pteridis, Cylindrocladium quinqueseptatum
- Tombamento de mudas ou “damping-off”
Cylindrocladium candelabrum, Cylindrocladium clavatum, Rhizoctonia solani, Pythium spp., Phytophthora spp., Fusarium spp. - Podridão de raiz
Phytophthora spp., Pythium spp. - Podridão de estacas e miniestacas
Cylindrocladium spp., Rhizoctonia solani, Fusarium spp., Botryosphaeria ribis, Colletotrichum sp.