O café no mercado nacional
O Brasil é o maior produtor e exportador de café e segundo maior consumidor da bebida no mundo.
O que você precisa saber
Para obter uma produção satisfatória da cultura do café, os nutrientes devem estar disponíveis no solo em quantidade suficiente e de modo equilibrado.
O plantio de café ocupa uma área de 2 milhões de hectares com cerca de 300 mil produtores, predominando mini e pequenos, em aproximadamente 1.900 municípios, distribuídos nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Rondônia, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Amazonas e Pará.
O nitrogênio é um dos elementos mais exigidos pela cultura do café. Ele é responsável pelos efeitos mais significativos no aumento da produtividade na cultura, pois exerce várias funções nos processos bioquímicos da planta, como constituinte de enzimas, coenzimas, ácidos nucleicos e clorofila.
O uso do Nitrocap, fertilizante nitrogenado de eficiência aumentada, oferece vários benefícios: menor perda por volatilização, aumento na produtividade, economia de trabalho, já que pode abolir ou diminuir o número de parcelamentos e diminuição do impacto ambiental devido à menor lixiviação do nitrato, desde que combinado com a demanda da cultura e as condições de desenvolvimento.
Para a obtenção de uma produção satisfatória da cultura do café, os nutrientes devem estar disponíveis no solo em quantidade suficiente e de forma equilibrada para o bom desenvolvimento da planta e suprimento da demanda da carga. O CibraMix é um fertilizante que oferece esse equilíbrio, apresentando os macronutrientes necessários e micronutrientes incorporados aos grânulos de fósforo.
Principais Deficiências
Main Deficiencies
Deficiência de Nitrogênio (N) no Café
Participa ativamente do crescimento da planta, no aumento da vegetação com maior desenvolvimento dos ramos plagiotrópicos, formação de folhas, expansão da área foliar, formação dos botões florais, promovendo ainda maior atividade fotossintética pelo aumento da clorofila e maior produção de carboidratos necessários à frutificação.
Deficiência – Se inicia nas folhas mais velhas, que apresentam clorose uniforme, com amarelecimento inclusive das nervuras, evoluindo para necrose e queda das folhas.
As Plantas ficam com poucas folhas e ou com folhas menores que o normal com frutos também menores, que se desprendem facilmente das plantas. Prejudica a florada e, em plantas com carga produtiva, pode provocar o secamento de ramos.
Deficiência de Fósforo (P) no Café
Atua no desenvolvimento do sistema radicular e parte aérea da planta, formação do lenho e granação dos frutos, influindo também na síntese e armazenamento de energia.
Deficiência – Começa pelas folhas mais velhas, que mudam de cor na ponta e no meio, começando com um tom amarelado e evoluindo para marrom arroxeado.
É bastante característica a necrose em forma de “V” invertido. Podendo acontecer também um menor crescimento da planta, e raízes pouco desenvolvidas.
Deficiência de Potássio (K) no Café
Atua ativamente nas atividades fotossintéticas, na respiração, circulação de seiva na planta, participa na formação de amido nas folhas e contribui na fase de granação dos frutos.
Deficiência – Se inicia nas folhas com um amarelecimento nas pontas e margens que evolui para a cor marrom.
Na área necrosada é possível encontrar um pequeno contorno amarelo. Frutos com deficiência de potássio tendem a ficar leves e chochos.
Deficiência de Cálcio (Ca) no Café
Atua diretamente no crescimento e desenvolvimento do sistema radicular e nas estruturas como por exemplo os ramos da planta, desenvolvimento e retenção das estruturas florais e maturação dos frutos.
Deficiência – Surge nas folhas novas, com amarelecimento que pode avançar entre as nervuras em direção ao centro das folhas, porém as nervuras permanecem verdes.
Pode ocorrer a morte da gema terminal de plantas jovens.
Deficiência de Magnésio (Mg) no Café
Participa da constituição da clorofila com efeito no processo fotossintético e contribuição no metabolismo energético, auxilia a absorção de fósforo e participa da formação de carboidratos na planta.
Deficiência – Se inicia nas folhas mais velhas, com o amarelecimento entre as nervuras, o que diferencia da deficiência de nitrogênio. Reduz a taxa de fotossíntese, que acarreta no baixo crescimento da planta e impacta na produtividade.
Normalmente aparece na maturação dos frutos quando a planta tem alta carga pendente.
Deficiência de Enxofre (S) no Café
É constituinte de proteínas e de aminoácidos, está presente em diversas funções metabólicas, participa da síntese de clorofila e é importante no desenvolvimento do sistema radicular.
Deficiência – Surge nas folhas mais novas, com uma coloração verde bem claro tendendo ao amarelo, evoluindo para uma clorose generalizada em toda a planta, que pode perder as folhas e a planta tem seu crescimento prejudicado.
Deficiência de Boro (B) no Café
Atua ativamente nas gemas de crescimento do cafeeiro e principalmente no processo de fecundação das flores reduzindo o abortamento das mesmas. Participa na divisão e no crescimento das células da planta em conjunto com o Cálcio.
Deficiência – Pode causar a morte das gemas apicais dos ramos e do ápice do cafeeiro, as plantas apresentam um excesso de brotações de várias outras gemas, lembrando uma vassoura.
Os sintomas surgem nas partes mais novas, as folhas ficam pequenas, retorcidas e com as bordas enrugadas. Pode provocar a queda de flores e perda de produtividade.
Deficiência de Zinco (Zn) no Café
Atua na síntese de hormônios responsáveis pelo crescimento da planta. Pode limitar a produção do cafeeiro pois também tem papel importante na germinação do tubo polínico, influenciando o pegamento da florada e tamanho dos frutos.
Deficiência – Surge nas folhas em desenvolvimento, que ficam estreitas e retorcidas. As nervuras se desenvolvem além do normal. Impacta também no desenvolvimento dos internódios, que junto das folhas pequenas acabam se agrupando e formam um tufo.
Plantas com deficiência de zinco (Zn) podem perder as folhas quando muito carregadas.
Deficiência de Cobre (Cu) no Café
Participa dos processos de respiração e oxidação, tem influência na formação de folhas novas de plantas jovens e auxilia na defesa de doenças.
Deficiência – Se inicia em folhas novas, onde as nervuras secundárias se tornam salientes, com aspecto de “costelas”.
As folhas podem se enrolar e se curvarem para baixo, sintoma que é comumente chamado de “orelha de zebu”.
Deficiência de Manganês (Mn) no Café
Participa da fotossíntese e pode substituir o magnésio em diversas enzimas, com calagens excessivas e alto teor de matéria orgânica, pode causar problemas que afetam a folhagem do cafeeiro.
Deficiência – Inicia em folhas novas, apresentando as regiões internervais verde-claras tendendo ao amarelo.
Deficiência de Ferro (Fe) no Café
Componente da clorofila e participa do processo de respiração. Dentre os micronutrientes, o mais acumulado pelo cafeeiro, não por uma exigência metabólica, mas pela alta disponibilidade nos solos, onde se encontram implantados os cafezais.
Deficiência – Ocorrem em pares de folhas novas, que ficam amarelas com as nervuras permanecendo verdes, formando um reticulado verde fino. No período chuvoso e quente, quando ocorre uma rápida expansão da folha, é também frequente ocorrer o desequilíbrio, mas a tendência é desaparecer com o tempo.
Os sintomas também podem aparecer após podas drásticas. Em solos muito drenados, o ferro pode se transformar em uma forma que as plantas não conseguem absorver. Nas mudas de café, devido ao excesso de matéria orgânica no substrato, o encharcamento e à falta de luz, estas também podem apresentar deficiência.
Fertilizantes Indicados
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Pragas do café
Pragas:
- Broca-do-café
Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolitidae) - Bicho-mineiro
Perileucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae) - Ácaro vermelho
Oligonychus ilicis (Acari: Tetranychidae) - Cigarrinhas
Hemiptera: Cicadellidae - Ácaro vermelho
Oligonychus ilicis - Ácaro branco
Polyphagotarsonemus latus - Ácaro da mancha anular ou leprose
Brevipalpus phoenicis
- Cigarras
São várias espécies, sendo Quesada spp., Fidicina spp. e Carineta spp., as que causam mais danos - Cochonilhas das raízes
Dentre as seis espécies existentes, a Dysmicoccus texensis é a que tem causado maior dano econômico - Cochonilhas da parte aérea
Planococcus citri (Risso), Planococcus minor, Pseudococcus longispinus, Saissetia coffeae (Walker) - Lagartas dos cafezais
Eacles imperialis magnifica - Lagarta rosca
Agrotis ípsilon - Lagarta de fogo
Megalopyge lanata
- Mede palmo
Oxydia saturniata - Bicho charuto
Oiketicus geyeri - Bicho cesto
Oiketicus kirbyi - Taturana bezerra
Automeris spp - Lagarta urticante
Lonomia circunstans - Caramujos e lesmas
- Mosca-das-raízes
Chiromyza vittata
Doenças do café
Doenças:
- Ferrugem do cafeeiro
Hemileia vastatrix Berk. et Br. - Cercosporiose
Cercospora coffeicola Berk & Cook - Rizoctoniose tardia
Fungos do gênero Rhizoctonia spp., com predominância da espécie Rhizoctonia solani - Manchas de phoma
Phoma costarricensis - Mancha de ascochyta
Phoma tarda - Antracnose
Colletotrichum spp
- Roseliniose
Causada por um fungo do gênero Rosellinia spp., sendo que no cafeeiro, ocorrem R. bunodes (Berk. & Br.) Saac. e R. pepo Pat. - Mancha aureolada
Pseudomonas syringae pv. Garcae - Mancha manteigosa
Colletotrichum gloeosporioides - Fusariose
Fusarium spp
- Nematoides do cafeeiro
Dentre os diversos gêneros de nematóides causadores de danos aos cafeeiros, dois são mais estudados: Meloidogyne e Pratylenchus. O gênero Meloidogyne apresenta maior importância para a cafeicultura e contém as espécies formadoras de galhas, entre elas, M. exigua, M. incognita, M. coffeicola, M. paranaensis, além de outras menos disseminadas, M. hapla, M. javanica e M. arenaria.