O Nitrogênio constitui para todas as plantas o pivô do metabolismo, elemento de base da multiplicação celular e do crescimento dos órgãos vegetais. A videira não faz exceção, pois o elemento é indispensável para seu desenvolvimento e necessário desde o início e durante todo o período de atividade da planta.
O nutriente é um importante constituinte de aminoácidos e proteínas. Os aminoácidos livres dão origem a outros aminoácidos e às proteínas e, por consequência, às enzimas e coenzimas (NaDPH e NADP); são precursores de hormônios vegetais – triptofano do AIA e metionina do etileno; núcleos porfíricos – clorofila e citocromos; reserva de nitrogênio nas sementes – asparagina e arginina; vitaminas; bases nitrogenadas (púricas e pirimídicas); nucleotídeos e por polimerização destes aos ácidos nucléicos – DNA e RNA, glico e lipoproteínas; pigmentos e produtos secundários. Participa da fotossíntese, respiração, biossínteses, multiplicação e diferenciação celulares e herança genética.
Deficiência – Os primeiros sintomas de deficiência se manifestam nas folhas mais velhas. Os principais sintomas de deficiência de nitrogênio são: diminuição do crescimento das plantas; redução no tamanho das folhas (nanismo), que apresentam tonalidade verde pálida tendendo para amarela (clorose), necrosando e desprendendo-se com facilidade dos ramos; encurtamento dos entrenós; menor desenvolvimento do sistema radicular e baixa fertilização dos cachos.