Entenda a relação entre o potássio e os estresses nas plantas, além da sua importância para o desenvolvimento das lavouras.
De todos os nutrientes essenciais para os vegetais, o potássio (K) é o segundo mais requerido em quantidade pelas plantas, ficando atrás somente do nitrogênio.
Na planta, o potássio é o cátion mais abundante, participa e ativa uma série de eventos fisiológicos e, diferentemente de alguns elementos como o N e P, o K, não é constituinte de estrutura ou moléculas no interior dos vegetais.
Características do potássio no desenvolvimento das plantas
O elemento é absorvido na forma de K+ pelas raízes, processo que ocorre por interceptação radicular (3%), fluxo de massa (22%) e difusão (75%), sendo este último o principal mecanismo de absorção pelas plantas.
O conteúdo de potássio no interior dos vegetais pode variar em decorrência de diversos fatores como, por exemplo, espécie, órgão, local, ano e adubação.
No citoplasma das células vegetais, a concentração de K tende a se manter constante (50- 150 mmol L-1).
Porém, os teores no vacúolo aumentam quando há fornecimento exagerado, o que acontece devido ao fenômeno conhecido como “consumo de luxo” – ou seja, ocorre a absorção do nutriente em quantidades superiores às necessárias.
Entretanto, esse consumo exacerbado é uma estratégia de segurança para as plantas, caso aconteça algum evento que comprometa o seu desenvolvimento.
O potássio como aliado no combate aos estresses naturais
O K é o elemento mais importante envolvido na regulação osmótica.
Esta função permite ao K atuar em eventos fisiológicos fundamentais da planta, como absorção de água, manutenção do turgor das células, regulação da abertura e fechamento estomático, favorecimento do transporte, redistribuição e armazenamento de carboidratos, e nutrientes no interior da planta.
Todas essas funções realizadas pelo potássio resultam em melhor desenvolvimento das plantas.
Até mesmo em condições adversas, as plantas bem supridas em K sofrerão menos, ou seja, ficarão mais resistentes a estresses bióticos e abióticos, dentre eles a falta de água.
Nessa situação, o K é fundamental para manter o turgor da célula e a pressão para a expansão das paredes celulares, fato importante no crescimento vegetal.
Pouca disponibilidade de água faz com que o estômato feche para evitar perdas desnecessárias, sendo que neste processo de fechamento estomático o K também participa efetivamente.
Além disso, em condições sem água e sem K, o fechamento dos estômatos ficará comprometido, causando síntese de etileno induzida por falta de K.
Plantas com teores adequados de K também são menos susceptíveis a geadas, pois com o aumento da concentração de solutos no tecido vegetal é diminuído o ponto de congelamento.
Os danos causados pela geada são amenizados com a adubação potássica equilibrada.
O K também pode aumentar a resistência das plantas ao ataque de patógenos, uma vez que plantas deficientes em K apresentam menores reservas de amido e maior concentração de açúcares solúveis, fonte alimentar aos patógenos.
Alguns agentes patológicos como as bactérias podem infectar a planta através do estômato e, como já mencionamos, o K está intimamente ligado a abertura e fechamento dos estômatos.
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