Com um ano de mercado nacional, Agrotoken reforça a possibilidade das transações financeiras com “grãos digitais”, ao se unir com a Cibra, uma das maiores empresas de fertilizantes do país.
A Agrotoken – pioneira no mundo na tokenização de commodities agrícolas – e a Cibra, uma das maiores e mais inovadoras empresas de fertilizantes do Brasil, anunciam sua parceria na Bahia Farm Show, feira voltada para o agronegócio nacional, que acontece de 6 a 10 de junho, em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia.
Os grãos, já comercializados pelo produtor rural, são transformados em tokens para serem utilizados no pagamento dos insumos. “Com a moeda digital ‘em mãos’, o produtor rural poderá comprar seus fertilizantes, assim como faria utilizando boleto bancário ou transferência bancária, por exemplo. É mais uma opção de pagamento que ele terá à sua disposição. Na Cibra, buscamos sempre dar opções ao cliente para que ele escolha a que melhor lhe atender”, explica Raphael Nezzi, CFO da Cibra.
Blockchain, tokenização e criptoativo não são temas novos para a Cibra que, pouco mais de um ano atrás, lançou sua própria moeda digital, o CibraCoin. Com uma equipe preparada, com expertise nesse tipo de solução, foi possível implementar a nova opção de pagamento com bastante agilidade.
Segundo Anderson Nacaxe, diretor da Agrotoken no Brasil, o mind-set inovador da empresa de fertilizantes permitiu o rápido avanço da parceria e ressaltou a mudança de comportamento do mercado agrícola, que hoje é muito mais aberto para o ambiente digital. “Na prática, transformamos os grãos em um bem digital, para guardar ou trocar por insumos, serviços e outros bens. O que o Agrotoken oferece hoje, é uma importante ferramenta, para democratizar o agronegócio”, pontuou Nacaxe.
Prestes a completar um ano, dentro do mercado nacional, a presença contínua da Agrotoken em feiras e eventos do setor e em parceria com diferentes marcas, tem como objetivo apresentar as vantagens da tokenização dos grãos. “Somente neste primeiro trimestre do ano, já marcamos presença nas três principais feiras do segmento, tendo como apoio essas importantes parcerias. O que buscamos em conjunto, é a apresentação dessa novidade, reforçando a possibilidade de utilizar os grãos digitais em diferentes fornecedores”, destaca Anderson Nacaxe, diretor da Agrotoken no Brasil.
Como funcionam as transações financeiras com “grãos digitais”
Para aquisição de bens nesta modalidade, a empresa transforma os grãos físicos do produtor em um bem digital. Com os grãos físicos digitalizados na plataforma da Agrotoken – transacionados de forma segura por meio da tecnologia blockchain -, os grãos são convertidos em “agrotokens” como crédito para o produtor transacionar em operações comerciais e financeiras, sempre com o apoio direto dos grãos, que tem seu valor atrelado ao preço da soja, milho e trigo.
Vinculados à origem da emissão do ativo físico, os agrotokens são lastreados em ativos reais, ao contrário dos NFTs. Isso significa que têm valor idêntico em todo o território nacional, independentemente de onde e por quem foram emitidos, conforme preço indexado em índices como Esalq, CEPEA/B3, Argus e Platt, paridade que a torna uma stable coin, ou seja, moeda de baixa volatilidade. Até o final do ano, a Agrotoken tem como estratégia de mercado “tokenizar” mais de 1 milhão de toneladas de grãos no Brasil.
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