Ao longo dos anos, o crescimento populacional fez com que o setor agropecuário desenvolvesse novas alternativas para a produção de alimentos para as famílias. Com isso, foram surgindo diversas técnicas e manejos diferentes para tentar aumentar essa produção.
Embora as pessoas alternassem métodos diversos que pudessem influenciar o aumento da produção agrícola, nenhum deles conseguiu atingir o nível dos fertilizantes. Eles foram os principais responsáveis por potencializar a produção dos cultivos, tornando-se assim, até os dias atuais, a fonte de abastecimento de diversas famílias no país.
Quem criou os fertilizantes?
No século XIX, o químico Justus von Liebig descobriu que as plantas precisavam de elementos minerais para atingirem o melhor potencial de crescimento e produção. Ele se preocupou em pesquisar sobre quais nutrientes as plantas precisavam.
Liebig se tornou um dos fundadores da química orgânica. Aperfeiçoou os métodos de análise dos compostos químicos. Descobriu numerosos compostos orgânicos. Ao aplicar a química ao estudo da fisiologia vegetal, Liebig descobriu que as plantas se alimentam de substâncias inorgânicas – como o dióxido de carbono da atmosfera e os compostos amoniacais –, sendo o terreno tanto mais fértil quanto maior a quantidade de sais de elementos ali encontrados.
Essa descoberta foi uma importante contribuição para a agricultura. Liebig também revolucionou a produção de alimentos a partir de princípios da química, concluindo que as plantas alimentícias cresceriam melhor e teriam maior valor nutritivo se fossem adicionados elementos químicos na mínima quantidade adequada ao seu cultivo.
Com isso, Liebig chegou à fórmula do fertilizante NPK. Seu trabalho levou cerca de meio século para ficar pronto e hoje ele é conhecido como o “Pai da Indústria de Fertilizantes”.
Fertilizante NPK, o primeiro a ser criado
Antes da descoberta de Liebig, a adubação era feita por esterco e já havia sido espalhada por toda Europa, o que tornava o material escasso.
Quando Liebig percebe em suas pesquisas que existia uma relação entre os elementos minerais e o crescimento das plantas cultivadas no solo, dá-se a troca dos estercos por elementos químicos.
Pelas mãos de Liebig, nasce em 1842 o NPK e a era dos fertilizantes químicos. Amplamente conhecida e usada no mundo até hoje, a fórmula levou diversas vantagens para a agricultura.
A importância de Justus von Liebig para a indústria dos fertilizantes
Os fertilizantes nasceram em uma época em que a falta de produtividade no solo era extrema, principalmente quando comparada ao nível populacional de pessoas. O insumo possibilitou o aumento da fertilidade do solo e resulta em uma maior quantidade de alimentos, o que fortalece a agropecuária e a economia de vários países.
A contribuição de Liebig é generalizada e a sua influência pode ser claramente vista até hoje. Contribuições importantes para a química incluem a descoberta de que as plantas necessitam de azoto e dióxido de carbono do ar, bem como minerais encontrados no solo.
O desenvolvimento de um fertilizante à base de azoto foi de enorme contribuição para a agricultura. Liebig foi o primeiro a reconhecer que essa substância química poderia ser tão eficaz como os fertilizantes naturais (isto é, esterco).
Além disso, Justus von Liebig entrou para a história da ciência por suas contribuições à sistematização da química orgânica e pelo pioneirismo na aplicação dessa ciência à biologia (bioquímica) e à agricultura.
Ainda não conhece o primeiro fertilizante químico criado? Os especialistas da Cibra prepararam um artigo sobre o Fertilizante NPK para você tirar algumas dúvidas e saber como fazer o manejo adequado no cultivo de sua lavoura. Leia mais clicando aqui.