Adubação nitrogenada em cobertura na cultura do milho 

Adubação nitrogenada em cobertura na cultura do milho 

O milho é uma das principais culturas brasileiras, que tem como destino de produção, na maioria das vezes, a nutrição animal, parte para a utilização da indústria, e também para consumo humano  

O aumento significativo da produção de milho, safra após safra, não se deve apenas ao aumento da área plantada, mas sim pela evolução das técnicas agronômicas, dentre elas, as tecnologias e manejos de adubação que permitem aumentar a produtividade. 

A importância do nitrogênio   

Entre os macronutrientes essências para a produção do milho, o nitrogênio (N) é o nutriente que apresenta a maior exportação pela cultura, portanto sem este elemento não há produção satisfatória em larga escala,  

Este elemento apresenta altíssima responsividade à adubação, pois atua na formação de metabólitos fundamentais para a estruturação das plantas e para o desenvolvimento vegetal, como aminoácidos, proteínas, enzimas, ácidos nucléicos (DNA e RNA), e vitaminas.  

Já as raízes das plantas absorvem o nitrogênio pela forma de nitrato (NO3) e amônio (NH4+) por meio do fluxo de massa, em sua maioria, mas a absorção também ocorre por interceptação radicular

Dicas para uma boa aplicação 

Antes de realizar a aplicação de nitrogênio na cultura do milho, é importante analisar alguns dados para a tomada de decisão, como por exemplo: 

  • o tipo de cultura antecessora cultivada no talhão 
  • qual o tipo de solo (argiloso, misto ou arenoso) 
  • qual o teor de matéria orgânica desse solo (que pode ser obtido após uma análise do solo) 
  • qual a adubação será utilizada na base do plantio 
  • qual a exigência nutricional do híbrido que será semeado (caso necessário) 
  • qual expectativa da produção de grãos de milho por hectare 

Em sua maioria, a adubação de nitrogênio em cobertura deve ser realizada atendendo a necessidade da planta, demandando mais nitrogênio entre os estádios V3 e V6 da cultura, pois é neste período que a planta definirá o seu potencial produtivo.  

Em solos arenosos, caso a dose necessária de aplicação for acima de 80 kg/ha de nitrogênio, recomenda-se que esta seja parcelada, sendo a primeira entre os estádios V2 e V4, e a segunda entre V6 e V7. 

Já na aplicação em solos argilosos, só é indicado o “parcelamento” da adubação quando ela for superior a 120 kg/ha de N. 

Fontes de nitrogênio mais usadas nas lavouras de milho 

Em relação as fontes de nitrogênio comercializadas e utilizadas no Brasil para a cobertura do milho, podemos destacar a ureia (46% N), o sulfato de amônio (20% N e 22-24% S) e o nitrato de amônio (32% N) 

Lembrando que pode haver misturas destas matérias primas comercializadas, bem como em produtos “premium” produzidos com tecnologias que aumentam a eficiência da aplicação. 

A ureia e sua aplicação na cultura do milho

A fonte mais utilizada pelo produtor na cobertura do milho é a ureia. Isso se deve ao seu baixo preço por “ponto” do nutriente. 

 Mas, é importante considerar que a ureia também é o fertilizante mais suscetível a perdas por volatilização, dependendo das condições do ambiente no momento e após a aplicação, além das condições do solo que também podem potencializar estas perdas  

A aplicação da ureia deve ser efetuada em condições em que haverá uma boa infiltração de água no solo, como por exemplo uma chuva de 20 mm. Além disso, para mitigar ainda mais estas perdas por volatilização, utilize de preferência, ureia com inibidores da atividade da urease.  

Conclusão

A fonte escolhida pelo produtor, irá depender de condições comerciais de cada matéria prima no momento da compra, por oportunidades de negócio e pelo operacional disponível pelo produtor, mas também a eficiência técnica da fonte deve ser levada em consideração nessa tomada de decisão importante para o sucesso da lavoura.

A boa notícia é que na Cibra você encontra todas as opções disponíveis em um único lugar: ureia, sulfato de amônio e nitrato de amônio.

E se ainda preferir, você pode apertar o play do vídeo e conhecer o fertilizante diferenciado Nitrocap, da Cibra, que pode retardar a ação da enzima urease em torno de 10 dias, evitando perdas de nitrogênio por volatilização. 

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