Na agricultura, todos os anos são desafiadores, alguns mais, outros menos. Agora em 2023 tivemos uma queda importante nos custos de produção quando comparados a 2022 e 2021. Em média, os produtores precisam desembolsar 40% menos que nas duas safras anteriores na aquisição dos fertilizantes. Apesar disso, a queda considerável nos preços dos grãos nos últimos meses traz o desafio para a outra ponta, a ponta da receita, garantindo mais um ano de fortes emoções.
Apesar dos custos menores, de acordo com estudo divulgado pelo IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), o ponto de equilíbrio da soja e do milho para a safra 2023/24 são os mais altos das últimas 6 safras. Ou seja, a quantidade de sacas necessárias para cobrir os custos de produção estão em níveis altos e, no caso da soja, o maior de todo a história.
Historicamente, o produtor de soja que necessitava entre 40 a 45 sacas por hectare para cobrir os seus custos de operação. Nessa safra, considerando o preço ponderado pela comercialização de R$ 113,50/sc em julho/23, a estimativa para o ponto de equilíbrio do sojicultor aumentou em 5,07 sacas ante a safra anterior. Assim seria necessária uma produtividade média de 50,27 sacas por hectare para cobrir as despesas do COE (custo operacional efetivo), sendo o maior ponto de equilíbrio em sacas da série histórica.
Ainda de acordo com o IMEA, “essa análise ressalta a importância de investimentos em tecnologia, a fim de adquirir a produtividade prevista. Além disso, destaca-se a estratégia de evitar o cultivo de áreas menos produtivas e marginais, que não alcancem a eficiência necessária para atingir o ponto de equilíbrio.”
Em cenários de baixa rentabilidade na agricultura, é natural que o produtor tenha que repensar e priorizar seus investimentos. No entanto, o investimento em adubação emerge como uma estratégia fundamental e quase inegociável para produtores rurais que buscam otimizar seus resultados.
A adubação adequada não apenas maximiza o rendimento das culturas, mas também melhora a qualidade dos produtos, tornando-os mais competitivos no mercado. Além disso, ao enriquecer o solo com nutrientes essenciais, a adubação contribui para a saúde do solo a longo prazo, reduzindo a degradação e promovendo a sustentabilidade agrícola. Em um contexto em que os custos de produção podem ser um desafio, a adubação bem planejada representa um investimento inteligente que pode impulsionar a produtividade e a lucratividade das operações agrícolas, assegurando, assim, um futuro mais promissor para os produtores rurais.
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