Agricultura regenerativa: princípios e práticas

Agricultura regenerativa: princípios e práticas

solo de agricultura regenerativa

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 2050 será necessário um aumento de 60% na produção agrícola para suprir as necessidades das 10 bilhões de pessoas que deverão habitar o planeta. 

O Brasil, como um dos principais países produtores agrícolas do mundo, terá um papel fundamental no aumento dessa demanda, e um dos grandes desafios para alcançarmos esse aumento serão a pauta ambiental, a conciliação da sustentabilidade com a produção de alimentos e a garantia de alimentos de qualidade para os consumidores e bons negócios para os produtores.

Nesse sentindo, novas práticas vêm sendo desenvolvidas e aplicadas no campo. Uma delas é a agricultura regenerativa. 

O que é a agricultura regenerativa? 

Agricultura regenerativa é um termo que surgiu na década de 1980 que, com o avançar dos anos e com a pauta e causas das mudanças climáticas em evidência, passou a ser mais estudada e aplicada na atualidade.

A essência da agricultura regenerativa está em proteger a saúde do solo, garantindo a vida útil e a manutenção de todo o sistema de produção agrícola. 

A agricultura regenerativa tem sua base na agricultura orgânica, e erroneamente os dois termos são dados como equivalentes.

Enquanto a agricultura orgânica é estruturada na utilização de insumos orgânicos, podendo gastar muitos recursos naturais, energia e alta emissão de carbono na produção de alimentos, a agricultura regenerativa aprimora os princípios da agricultura orgânica e amplifica as práticas conservacionistas.  

Com isso, a agricultura regenerativa lança um olhar sistêmico sob a produção agrícola, priorizando as boas práticas que mantém a saúde do solo e a boa gestão de insumos, combatendo e mitigando a degradação do sistema e as mudanças climáticas, sendo capaz de produzir alimentos ao mesmo tempo que propicia condições sustentáveis.  

Algumas práticas regenerativas já são empregadas na agricultura moderna, entre elas:  

  • Rotação de culturas
  • Adoção de plantas de cobertura; 
  • Redução do tratamento mecânico do solo; 
  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta; 
  • Uso consciente de fertilizantes e defensivos; 
  • Bem-estar animal; 
  • Práticas justas de trabalho para os agricultores; 
  • Compostagem. 

Como uma referência global na produção agrícola, o Brasil vem adotando diferentes práticas para estimular a agenda da agricultura regenerativa, dentre elas se evidenciam o lançamento do Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) na década passada, a assinatura de acordos internacionais como o Acordo de Paris que visa o desenvolvimento sustentável e redução da emissão de gases do efeito estufa (GEEs), o manejo integrado de pragas (MIP), ampla difusão e prática do plantio direto, outorga de água para o uso justo e equilibrado do recurso e outros. 

A agricultura regenerativa é um sistema inteligente e adaptável para diferentes realidades, restaurando o solo e mantendo sua fertilidade, mitigando as mudanças climáticas e a emissão dos GEEs, preservando a biodiversidade e garantindo a segurança alimentar e a sustentabilidade do sistema.  

A Cibra, empresa que cresce há quase 30 anos junto com o agro brasileiro e tem como um dos seus pilares a inovação, tem um olhar sustentável para agricultura e possui em seu portifólio fertilizantes que ajudam o produtor em algumas práticas regenerativas, dentre eles:  

Nitrocap

Fertilizante nitrogenado que proporciona maior segurança e eficiência do nitrogênio aplicado, com o uso do inibidor de ureases NBPT retarda a ação da enzima no solo em até 10 dias, o que posterga o processo de volatilização.

O inibidor não elimina as perdas, porém reduz entre 50 a 60% a volatilização comparado à ureia comum.  

POLY4 (produto em desenvolvimento):

Fertilizante mineral a base de polihalita, capaz de fornecer em um único grânulo fontes solúveis de potássio (K), enxofre (S), magnésio (Mg) e cálcio (Ca).

A sustentabilidade é um dos pontos fortes deste fertilizante multinutriente, que consegue contribuir significativamente para a melhora física e química dos solos.

Fácil de manusear, armazenar e misturar, o POLY4 oferece uma nutrição equilibrada durante todo o ciclo da lavoura, além disso, é adequado para a agricultura orgânica. 

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