Entenda as diferenças entre cada tipo de fertilizante.
O uso de fertilizantes é uma prática fundamental para aumentar a produtividade e a qualidade das culturas agrícolas. Eles fornecem os nutrientes que as plantas precisam para realizar suas funções vitais, como a fotossíntese, a respiração, a transpiração, a absorção de água e nutrientes e a síntese de proteínas, carboidratos, lipídios e hormônios.
No entanto, nem todos são iguais e existem diferentes tipos de fertilizantes, que variam em sua composição, forma, modo de aplicação e dinâmica no solo e na planta. Por isso, é importante conhecer os tipos de fertilizantes, suas características, vantagens e desvantagens, e como usá-los de forma adequada e sustentável.
Assim, você poderá escolher o fertilizante mais indicado para a sua lavoura obter os melhores resultados possíveis.
Quais são os 4 tipos principais de fertilizantes
Os fertilizantes podem ser classificados em quatro tipos principais, de acordo com a sua origem e composição:
- Fertilizante mineral;
- Fertilizante orgânico;
- Fertilizante organomineral;
- Biofertilizante.
Cada um desses tipos tem suas características, e podem ser combinados entre si para melhor aproveitamento dos nutrientes. Veja a seguir as características de cada um:
Fertilizante mineral
Este tipo tem uma alta concentração de nutrientes, e uma liberação rápida dependendo da sua formulação e solubilidade. Por isso, deve ser aplicado de acordo com a recomendação técnica, para evitar o excesso ou a deficiência de nutrientes, que podem prejudicar o crescimento e a qualidade das plantas.
Fertilizante orgânico
O fertilizante orgânico é aquele produzido a partir de resíduos de origem animal ou vegetal, como esterco, compostagem, torta de mamona, farinha de ossos, cinzas, cama de frango, entre outros.
Também fornece nutrientes para as plantas, principalmente nitrogênio, fósforo e potássio, mas em quantidades menores que os fertilizantes minerais e de liberação bem mais lenta. Por isso, deve ser aplicado e manejado com planejamento e acompanhamento técnico confiável, para que os nutrientes sejam disponibilizados no momento adequado.
Fertilizante organomineral
O fertilizante organomineral é a combinação dos fertilizantes orgânicos e minerais para potencializar as características positivas de ambos no planejamento e manejo da adubação.
Contém nutrientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes, que são disponibilizados de forma gradual – por meio da porção orgânica – e de forma mais rápida – pela fração mineral. Ele pode ser granulado, farelado ou líquido.
O fertilizante organomineral tem uma concentração moderada de nutrientes, e uma liberação intermediária entre o fertilizante orgânico e o mineral. Sempre deve ser aplicado de forma adequada, seguindo as recomendações técnicas, para obter o máximo de eficiência e rentabilidade.
Biofertilizante
Por fim, o biofertilizante é produzido a partir de microrganismos benéficos, como bactérias, fungos, algas e protozoários, que atuam na disponibilização, solubilização e assimilação de nutrientes para as plantas.
Ele deve ser aplicado de forma complementar aos outros tipos de fertilizantes, para potencializar os seus efeitos. Aplique com critério, para evitar o desequilíbrio ou a competição entre os microrganismos, que podem afetar o desenvolvimento das plantas.
Como aplicar fertilizante de forma eficiente
A aplicação de fertilizante é uma etapa crucial para o sucesso da produção agrícola. Não basta apenas escolher o tipo de fertilizante adequado, é preciso também aplicá-lo de forma eficiente, para evitar a falta ou o desperdício dos nutrientes, que podem comprometer o rendimento e a qualidade das culturas, e causar danos ao meio ambiente e à saúde humana.
Para aplicar fertilizante de forma eficiente, é preciso seguir alguns passos, como:
- Buscar recomendação técnica;
- Analisar os teores de nutrientes no solo;
- Analisar os teores nutrientes nas plantas;
- Verificar as condições climáticas;
- Aplicar calagem de acordo com as recomendações;
- Executar adubação de base de acordo com as recomendações;
- Fazer adubação de cobertura de acordo com as recomendações;
- Praticar o manejo integrado de acordo com as recomendações;
- Monitorar constantemente.
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